sábado, 10 de setembro de 2016

Queres mesmo saber quem sou? Então senta, vamos conversar!

Publicada por Luciana Carvalho à(s) 16:29
Diário de uma desconhecida

Não sei quem és e nem sei se te conheço. Não sei se és um mero desconhecido que encontrou isto por acaso, se és alguém que tem curiosidade em saber mais sobre mim, ou então uma pessoa que gosta de ler simplesmente. Também poderás ser meu amigo ou aquela pessoa que quer conhecer as minhas fragilidades/forças para conseguir chegar a mim de forma negativa/positiva. Mas o meu objetivo com isto é-me expôr. Descodificar-me. E não vou fazer isto com o intuito de alguém me ficar a conhecer melhor mas sim porque considero que com a escrita e a minha exposição vou mostrar quem sou, vou pensar em tudo sobre mim e refletir de forma a conseguir melhorar tudo o que está a ser uma barreira neste momento. Portanto, toma isto como uma exposição introvertida sobre o meu índividuo e não como uma forma de chegares a mim. Se era isto que estavas à espera, podes continuar a ler porque te vai interessar. Se estavas a espera de obter algo, de pensares que vamos ser próximos, não vais conseguir com isto. Podes até perceber melhor certas atitudes, certos pensamentos mas nunca vai ser um meio de proximidade.
            Numa conversa de café com amigos meus no fim-de-semana anterior, tivemos a mostrar o nosso parecer relativamente a qualidades e defeitos que as pessoas do nosso grupo tinham. Isso sempre foi algo que me agradou fazer, gosto de mostrar o que penso das pessoas e perceber o quanto elas se vêem como eu as vejo.
“Acho que és uma pessoa que se interessa por vários assuntos”.
“És uma pessoa com baixa auto-estima assim como toda a gente do grupo”.
“Acho que não tentas compreender muito bem os outros e pensas que toda a gente tem de seguir um pouco a linha do teu pensamento ou como tu és”
“És uma pessoa que tenta ajudar e se preocupa com os outros”.
Estas foram algumas das frases que ficaram mais retidas na minha memória. Algumas mais clichés e outras que me deixaram a refletir. Estas conversas são importantes na medida em que percebemos como as nossas atitudes passam para o exterior e como cada pessoa as capta e compreende à sua maneira.
Mas o objetivo disto é mostrar como eu me vejo, como eu me sinto e como eu talvez pense que sou apesar de não transmitir isso para os outros.
Se me conheces minimamente e se estás ou já passaste pela minha vida sabes então que não sou uma pessoa estável. E se és daquelas que já passaste provavelmente esse foi um fator que provocou a nossa separação. A minha instabilidade manifesta-se em muitos campos da minha vida. E pode ser mesmo destrutiva quer para mim, quer para as pessoas a minha volta.
(...)

1.doc, Luciana Carvalho (2016)

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